Quatro países (Portugal, Espanha, França e Alemanha) vão pedir a Bruxelas regulamentação semelhante para os 27 da União Europeia no uso de carregadores de baterias. Querem acelerar a «mobilidade eléctrica».
Clamam em uníssono: «O veículo eléctrico precisa de ser colocado no centro das perspectivas de desenvolvimento e competitividade, fazendo a ponte entre investigação, inovação, desenvolvimento industrial e sustentabilidade».
Por coincindência ou não, três dos quatro países subscritores desta Declaração Conjuntasão são dos maiores produtores de energias renováveis da UE e o outro é o país da UE com o maior potencial de produção de origem eólica (onshore) e o maior produtor de electricidade de fonte nuclear.
A conclusão é simples: o crescimento das energias renováveis passa necessariamente pela introdução dos carros eléctricos: para possibilitar a rentabilidade dos investimentos feitos e a fazer nas energias renováveis e para fazer diminuir a dependência energética de combustíveis fósseis da UE. Em Portugal, o consumo de combustíveis fósseis (gasolinas e gasóleos) é responsável pela maior parte do petróleo importado.
Mas se o futuro das energias renováveis passa pelo carro eléctrico será que o carro eléctrico, tal como o conhecemos hoje, é o futuro?
Enquanto a autonomia das baterias for de 140-160 kms (para ir de Lisboa ao Porto é necessário parar 30 minutos para carregar 80% da bateria), o carro eléctrico terá um futuro cada vez menos presente.
Citação de Brian Eno
Há 1 dia
(só li o último parágrafo, mas...) são veículos especialmente vocacionados para meio urbano (curtas distâncias) e como cerca de 80% das deslocações são efectuadas nas duas áreas metropolitanas...
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