segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Custo da energia eólica

No último leilão realizado pela ANEEL (Brasil) em 17 de Agosto de 2011, a energia eólica foi a grande vencedora superando outras fontes tradicionais de energia:
- A energia eólica saiu pelo valor médio de R$ 99,54 por MWh (megawatt/hora);
- A das térmicas a gás ficou em R$103,30;
- A das hídricas em R$102,00;
- E a da biomassa em R$102,40.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Hídrica, eólica e gás natural em concorrência, no Brasil

E os vencedores foram os três. Mas quem levou a parte de leão foi a eólica e o gás natural.

O leilão de energia A-3, que aconteceu na quarta-feira, 17 de Agosto, no Brasil, fechou com a negociação de 2.744,6 MW de 51 operadores, com entrada prevista em operação comercial em 2014.
A maior parte da energia negociada virá de fontes renováveis – hídrica, eólica e biomassa -, com 62%, e 38% de fonte fóssil (gás natural). Em capacidade de geração, o leilão foi amplamente dominado pelas eólicas e centrais de gás natural. As primeiras totalizaram, ao final da negociação, 44 projetos, somando 1.067 MW. Os dois projetos termelétricos a gás natural somam 1.029 MW. Já as centrais movidas a biomassa somaram 197 MW. A hidrelétrica de Jirau negociou 450 MW.

A energia eólica já compete taco a taco, no Brasil,  com as outras fontes de energia. Quem disse que a energia eólica não é competitiva com as fontes tradicionais de energia?

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Energias Renováveis: a iniquidade do sistema

A Futursolutions, sedeada em Alcobaça, investiu 3,75 milhões de euros na compra de quatro licenças que garantem o direito à construção de parques fotovoltaicos. O negócio foi realizado com a Direcção Geral de Energia e Geologia, que abriu um concurso público para a compra de 75 licenças por todo o País. A espera agora pelo apoio de investidores alemães, ingleses e norte-americanos para a conclusão do projecto.
Fonte: http://www.leiriaeconomica.com/item6770.htm
A DGEG recebeu cerca de 7,36 milhões de Euros em contrapartidas pela segunda adjudicação de licenciamento fotovoltaico. No conjunto das duas fases, o valor total de contrapartidas financeiras rondou os 93,9 milhões de euros, por 59 lotes atribuídos (118 MW).
E depois os detractores das energias renováveis clamam que estas saem caras ao Orçamento do Estado e em última análise aos contribuintes. Mas esquecem, propositadamente ou não, que o Estado se financia desta forma ao vender licenças para a produção de energias renováveis.
Vamos ser claros, falar a verdade em nome de uma transparência que muitos querem esconder.

Energia solar fotovoltaica é o futuro

Dentro de 10 anosa energia solar fotovoltaica poderá ser competitiva com a energia gerada a partir de combustíveis fósseis tradicionais.


A energia solar é o recurso energético mais abundante da Terra: chegam ao planeta  100 petawatts e esta consome  no seu conjunto 15 terawatts  (1 petawatt = 1.000 terawatts).

Existem, actualmente, alguns constrangimentos para tornar a energia solar fotovoltaica competitiva com outras fontes de energia. É preciso melhorar, em termos de eficiência, a capacidade de transformar a luz solar em energia eléctrica. Já existem tecnologias eficientes a custos muito elevados e tecnologias baratas pouco eficientes (caso da Central Solar de Moura).

Centros de investigação em todo o mundo (Alemanha, EUA e China, pasme-se!) competem de forma sadia para melhorar a  eficiência de transformar a luz solar em electricidade. E em Portugal? Além do grupo DST, da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto e da Escola de Engenharia da Universidade do Minho pouco mais se conhece de instituições a trabalhar nesta área de investigação.

Senhor 1.º Ministro, Dr. Passos Coelho, existem fundos comunitários para a investigação nesta área de negócio. Envide todos os esforços para ganhar mais fundos para as entidades portuguesas que fazem investigação nesta área. Atraia centros de investigação estrangeiros para celebrarem protocolos de cooperação com universidades portuguesas.

Os países do sul de Europa têm condições ímpares para produzir electricidade a partir da luz solar. Em vez de termos de adquirir a tecnologia produzida por outros porque não sermos nós a produzir e a exportar para o mundo inteiro a nossa própria tecnologia?

Energia solar fotovoltaica é o futuro. Vai dar-me razão dentro de 10 anos, Senhor 1.º Ministro.

quarta-feira, 16 de março de 2011

Apocalipse Now!

O mundo está preso por um fio. Tóquio uma cidade de 12 milhões de habitantes pode ficar deserta por muitos e muitos anos. Todas as cidades e locais num perímetro de 300 kms podem ficar sem condições de habitabilidade para os seres vivos.
O Comissário Europeu da Energia, que supostamente sabe desta matéria muito mais que os comum dos mortais, fala já em Apocalipse Now!
Depois do acidente, vêm as acusações: central nuclear obsoleta ( e isto no Japão), ocultação sistemática de problemas graves ocorridos ao longo dos anos, edificada sobre uma falha tectónica e com um deficiente sistema de refrigeração.
O mundo está preso por um fio do que vai acontecer na central nuclear de Fukushima.

sábado, 12 de março de 2011

Central nuclear explodiu no Japão


Afinal onde está a total segurança das centrais nucleares apregoada por Pintos de Sá, Miras Amarais e outros que tais? Eu, se mandasse, prendia-os a todos.


A central nuclear de Fukushima, no Japão, explodiu em virtude do terremoto de magnitude 8,9 na escala Richter que abalou o país. O tecto do edifício que abriga o reactor nuclear desmoronou-se. O nível de radioactividade na central, conhecida como Fukushima 1, aumentou de forma alarmante na sequência do forte sismo. 

Não há dados oficiais sobre a dimensão da catástrofe mas especula-se que tenha havido fusão  do núcleo do reactor. Os 4 técnicos, que trabalhavam na redução da temperatura dos reactores da central  a fim de evitar a fusão do núcleo  devido à falência dos sistemas de refrigeração, ficaram feridos. 

Nas proximidades da central foi detectado césio radioactivo o que poderia indicar uma fusão nuclear no reactor. O nível de radioatividade na área da central nuclear é mil vezes superior ao normal. 

Walt Patterson, um analista do instituto de investigação Chatham House, de Londres, considerou que é cedo para perceber se a explosão de Fukushima pode vir a produzir os mesmos níveis de contaminação radioativa do desastre de Chernobyl. Todavia, o mesmo perito reconhece nos acontecimentos do Japão sinais semelhantes àqueles que ocorreram em 1989.

A população residente num raio  de 20 quilômetros ao redor da central foi evacuada.







terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

A energia do futuro vem aí

A revolução do hidrogénio vem aí.

No inicio do próximo ano, a Mercedes vai colocar no mercado o  Classe B F-Cell,  a hidrogénio, que vem equipado com um motor eléctrico de 136 cv e 290 Nm de binário.  A energia eléctrica do Classe B F-Cell será obtida da reacção electroquímica (hidrólise) entre o hidrogénio e oxigénio, que será armazenada em baterias de ião de lítio.
O F-Cell terá um consumo equivalente a 3.3l/100km de gasóleo porém não emite quaisquer gases nocivos para a atmosfera e irá alcançar uma velocidade máxima de 170 km/h, tendo uma autonomia para 385 km.
Num futuro não muito longínquo, será comum ver carros com motores  eléctricos  movidos a pilhas de  hidrogénio  o qual será produzido a partir de energia excedente de fontes renováveis.  As pilhas de ião de lítio, tradicionais, têm os dias contados em virtude da sua fraca performance e da necessidade da sua  substituição ao fim de algumas recargas. 

Eu pergunto: a estratégia de Portugal nesta matéria (introdução de carros eléctricos com baterias tradicionais de ião de lítio) será a mais adequada? Duvido.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Energia eólica com preços da China

No total, os parques eólicos chineses somam já 41.800 megawatts (MW) de potência.
Os chineses estão atrasados no consumo de electricidade, têm de instalar capacidade o mais rapidamente possível e já perceberam que as renováveis são o futuro”, afirma António Sá da Costa.
“O Estado chinês há muito tempo que percebeu que vai precisar de muito mais energia" diz Carlos Pimenta
A China já domina o mercado mundial de painéis solares. E a maior parte dos aerogeradores instalados na China são produzidos no próprio país. Em breve, a China dominará o mercado mundial de produção de aerogeradores.
Vamos ter energia eólica ao preço da uva mijona, quer dizer com preços da China.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Petróleo a USD 120 em 2011.

O secretário-geral da Agência Internacional de Energia avisou hoje que o barril de petróleo pode chegar aos 120 dólares em 2035 e apelou ao investimento nas renováveis e no nuclear para manter o preço nos 90 dólares. 
O mundo deve estar louco e este senhor a precisar de internamento urgente.
petróleo pode chegar aos 120 dólares em 2035? O petróleo vai chegar aos 120 dólares em 2011.
ACORDEM!!!!!

sábado, 1 de janeiro de 2011

D€S€SP€RO - Take III

Mira Amaral defende opção nuclear mas em parceria com Espanha

O antigo ministro da Energia e apoiante da energia nuclear, Luís Mira Amaral, defendeu hoje que a opção só faz sentido para Portugal desde que em parceria com Espanha, quer de mercado, quer no sistema de segurança da produção energética (Dinheiro Digital, em 14/12/2010)

O antigo ministro da Energia Luís Mira Amaral defendeu ontem uma paragem na incorporação de energia eólica na rede, afirmando que os sobrecustos desta fonte energética representam um novo aeroporto, e pediu ao PSD que levante a questão (Correio da Manhã, em 14/12/2010).

Alguém acredita na genuína preocupação dos Miras Amarais e outros que tais com os sobrecustos das energias renováveis?
Ou a preocupação deles é outra? Que interesses os movem?