O secretário de Estado da Energia, Carlos Zorrinho, reiterou hoje a posição do Governo de não considerar a energia nuclear para a estratégia do país, afirmando que "em 2020 mesmo com algumas centrais térmicas desactivadas não precisamos de inserir o nuclear".
"Penso que esta aposta que estamos a fazer dispensará o nuclear após 2020", disse Carlos Zorrinho na abertura do seminário "Mix energético", promovido pela Associação Portuguesa de Energia (APE) para debater em especial a energia nuclear.
Não é nada que já não tenha sido escrito neste blogue.
quinta-feira, 17 de junho de 2010
terça-feira, 8 de junho de 2010
Saldo positivo de 36 GWh
De acordo os dados recolhidos pela REN, relativos ao balanço energético de Janeiro a Maio, «Portugal importou 946 GWh e exportou 982 GWh», o que resulta num saldo positivo de 36 GWh, quando no mesmo período de 2009 Portugal tinha um saldo negativo de 2.127 GWh.
Em declarações à Lusa, o secretário de Estado da Energia e da Inovação afirmou que «pela primeira vez Portugal tem um saldo exportador de energia eléctrica», o que, defendeu, «é resultado de uma aposta muito forte nas energias renováveis».
Entre Janeiro e Maio, as fontes de energia renováveis representaram 70% da produção eléctrica total no período. (ver quadro ao lado)
Que é que o Senhor Engenheiro tem a dizer a estes números?
Acha que há condições, actualmente, para a instalação em Portugal de uma Central Nuclear ?
Em declarações à Lusa, o secretário de Estado da Energia e da Inovação afirmou que «pela primeira vez Portugal tem um saldo exportador de energia eléctrica», o que, defendeu, «é resultado de uma aposta muito forte nas energias renováveis».
Entre Janeiro e Maio, as fontes de energia renováveis representaram 70% da produção eléctrica total no período. (ver quadro ao lado)
Que é que o Senhor Engenheiro tem a dizer a estes números?
Acha que há condições, actualmente, para a instalação em Portugal de uma Central Nuclear ?
quarta-feira, 2 de junho de 2010
Centrais térmicas a carvão: fechem-nas, porra!
João Manso Neto, administrador da EDP, afirma que "as centrais (térmicas a carvão) têm de ser pagas por aquilo que garantem e não a preços de mercado".
Com a crescente produção de electricidade através de fontes renováveis, as centrais térmicas, nomeadamente as centrais térmicas a carvão, funcionam como meros centros produtores de reserva de electricidade, isto é, servem para manter a carga na rede na ausência de vento.
Reconhecem os responsáveis da EDP que, actualmente, com a potência instalada em energia eólica complementada com a energia eléctrica das barragens, muitas delas reversíveis, a tendência é para um funcionamento intermitente e cada vez menor das centrais térmicas a carvão (v.g. a Central a Carvão de Sines de Janeiro a Abril deste ano produziu apenas 1/3 da produção eléctrica de 2009 - ver quadro ao lado direito).
Pergunta-se: e isso é mau? Não. Isso é uma bênção caída dos céus, melhor dizendo, caída dos ventos.
As centrais térmicas a carvão são altamente poluentes e com custos ambientais incomportáveis como pode ser testemunhado pelos agricultores e proprietários de terras junto das centrais a carvão do Pego e de Sines. Grandes extensões de floresta das zonas envolventes destas centrais estão mortas como se tivessem sido atacadas por uma praga. E o que é mais grave é a aparente apatia dos municípios envolvidos na pública denúncia deste desastre ambiental.
Existem outras alternativas, também elas, economicamente interessantes e menos poluentes: os ciclos combinados a gás.
Com a crescente produção de electricidade através de fontes renováveis, as centrais térmicas, nomeadamente as centrais térmicas a carvão, funcionam como meros centros produtores de reserva de electricidade, isto é, servem para manter a carga na rede na ausência de vento.
Reconhecem os responsáveis da EDP que, actualmente, com a potência instalada em energia eólica complementada com a energia eléctrica das barragens, muitas delas reversíveis, a tendência é para um funcionamento intermitente e cada vez menor das centrais térmicas a carvão (v.g. a Central a Carvão de Sines de Janeiro a Abril deste ano produziu apenas 1/3 da produção eléctrica de 2009 - ver quadro ao lado direito).
Pergunta-se: e isso é mau? Não. Isso é uma bênção caída dos céus, melhor dizendo, caída dos ventos.
As centrais térmicas a carvão são altamente poluentes e com custos ambientais incomportáveis como pode ser testemunhado pelos agricultores e proprietários de terras junto das centrais a carvão do Pego e de Sines. Grandes extensões de floresta das zonas envolventes destas centrais estão mortas como se tivessem sido atacadas por uma praga. E o que é mais grave é a aparente apatia dos municípios envolvidos na pública denúncia deste desastre ambiental.
Existem outras alternativas, também elas, economicamente interessantes e menos poluentes: os ciclos combinados a gás.
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