Boutades do Senhor Engenheiro
Diz o Senhor Engenheiro e bem que «os responsáveis pala definição da tarifa eléctrica foram espertos como ratos, e ... (aproveitando a baixa dos preços do petróleo) enfiaram o sobrecusto das renováveis na tarifa».
Mais adiante e delirante, como é seu hábito, continua:
«O pior, entretanto, vai ser em 2011, porque entretanto os preços internacionais dos combustíveis fósseis voltaram (atentem no tempo verbal!!!!) a subir. Mas provavelmente o actual Governo já cá não estará então e os seus apoiantes poderão, então, culpar o novo Governo por essas subidas».
Ora, se o peso dos combustíveis fósseis na produção de electricidade em Portugal é cada vez menor, atingindo actualmente cerca de 25% do total produzido, como é que a subida, previsível, dos combustíveis fósseis terá um impacto determinante no custo da electricidade em Portugal?
Entretanto, continue a escrever boutades, Senhor Engenheiro, então, porque não?
domingo, 30 de maio de 2010
sábado, 29 de maio de 2010
Mar do Norte - a Arábia Saudita das Energias Renováveis
A exploração de um terço dos recursos marinhos (offshore) em energias renováveis das águas territoriais inglesas do Mar do Norte, especialmente em energia eólica, é equivalente à energia gerada pela queima de 1.000 milhões de barris de petróleo por ano. Com a redução de 1.100 milhões de toneladas de emissões de CO2 (de 2010 a 2050).
A exploração de um terço desses recursos tornaria a Grâ Bretanha exportadora líquida de electicidade (explorando apenas as energias renováveis do Mar do Norte). A potência actual instalada ronda os 150 GW contra 169 GW de potência instalada alcançada.
A exploração de um terço desses recursos tornaria a Grâ Bretanha exportadora líquida de electicidade (explorando apenas as energias renováveis do Mar do Norte). A potência actual instalada ronda os 150 GW contra 169 GW de potência instalada alcançada.
Começou a guerra entre a eólica e o nuclear em Espanha
A Espanha decidiu, contrariamente às promessas eleitorais de Zapatero, prorrogar a vida útil da conhecida Central Nuclear de Almaraz (CNA), situada em Cáceres nas margens do nosso rio Tejo e, por isso, fonte de grande preocupação para Portugal .
A licença de explorarão da CNA termina no próximo dia 8 de Junho. As organizações ecologistas Adenex e Greenpeace manifestaram publicamente a sua revolta pela prorrogação da vida útil da central. Na sua opinião, a electricidade gerada pela Central Nuclear de Almaraz é absolutamente desnecessária para a região onde está situada e para Espanha, que tem já potência instalada de fontes tradicionais e renováveis mais do que suficiente para satisfazer as necessidades do país.
Além disso, a CNA está velha e apresenta com demasiada frequência problemas inesperados, considerados muito perigosos, na opinião daquelas organizações ambientalistas. E dizem mais. O Conselho de Segurança Nuclear (CSN) tem escondido da opinião pública estes dados como já é sua tradição.
A decisão tomada pelo governo espanhol é rigorosamente política e não técnica ou económica e reflecte o peso do lóby nuclear no governo de Zapatero, cujo representante máximo é o Ministro da Industria, Turismo e Comércio, Miguel Sebastián.
Actualmente, já existe em Espanha um tal excesso de potência eléctrica instalada que é possível encerrar todas as centrais nucleares do país. Este excesso está a obrigar a Rede Eléctrica Espanhola (REE) a mandar suspender a produção de energia a partir de fontes renováveis, a custo zero, para manter em funcionamento as centrais nucleares dada a sua reduzida flexibilidade para se adaptarem às variações da procura.
A licença de explorarão da CNA termina no próximo dia 8 de Junho. As organizações ecologistas Adenex e Greenpeace manifestaram publicamente a sua revolta pela prorrogação da vida útil da central. Na sua opinião, a electricidade gerada pela Central Nuclear de Almaraz é absolutamente desnecessária para a região onde está situada e para Espanha, que tem já potência instalada de fontes tradicionais e renováveis mais do que suficiente para satisfazer as necessidades do país.
Além disso, a CNA está velha e apresenta com demasiada frequência problemas inesperados, considerados muito perigosos, na opinião daquelas organizações ambientalistas. E dizem mais. O Conselho de Segurança Nuclear (CSN) tem escondido da opinião pública estes dados como já é sua tradição.
A decisão tomada pelo governo espanhol é rigorosamente política e não técnica ou económica e reflecte o peso do lóby nuclear no governo de Zapatero, cujo representante máximo é o Ministro da Industria, Turismo e Comércio, Miguel Sebastián.
Actualmente, já existe em Espanha um tal excesso de potência eléctrica instalada que é possível encerrar todas as centrais nucleares do país. Este excesso está a obrigar a Rede Eléctrica Espanhola (REE) a mandar suspender a produção de energia a partir de fontes renováveis, a custo zero, para manter em funcionamento as centrais nucleares dada a sua reduzida flexibilidade para se adaptarem às variações da procura.
Energia eléctrica a partir de fontes renováveis em Portugal
A produção de energia eléctrica a partir de fontes renováveis cresceu 78 por cento no primeiro trimestre de 2010 em relação a período homólogo de 2009, de acordo com a Direcção-Geral de Energia e Geologia.
O total de potência instalada de energias renováveis em Portugal atingiu, em Março, 9229 MW. O objectivo é atingir 20.000 MW, em 2020.
A energia hídrica e eólica foram as que mais contribuíram para este aumento. Em relação a Março de 2009, a produção hídrica de Março deste ano subiu 175 por cento.
Quanto à eólica, sobretudo devido ao forte vento que se fez sentir, houve um acréscimo de 57 por cento neste primeiro trimeste, em relação a período homólogo do ano passado.
A biomassa sem cogeração e a microprodução também registaram aumentos significativos.
O total de potência instalada de energias renováveis em Portugal atingiu, em Março, 9229 MW. O objectivo é atingir 20.000 MW, em 2020.
A energia hídrica e eólica foram as que mais contribuíram para este aumento. Em relação a Março de 2009, a produção hídrica de Março deste ano subiu 175 por cento.
Quanto à eólica, sobretudo devido ao forte vento que se fez sentir, houve um acréscimo de 57 por cento neste primeiro trimeste, em relação a período homólogo do ano passado.
A biomassa sem cogeração e a microprodução também registaram aumentos significativos.
segunda-feira, 24 de maio de 2010
As energias renováveis e os carros eléctricos
Quatro países (Portugal, Espanha, França e Alemanha) vão pedir a Bruxelas regulamentação semelhante para os 27 da União Europeia no uso de carregadores de baterias. Querem acelerar a «mobilidade eléctrica».
Clamam em uníssono: «O veículo eléctrico precisa de ser colocado no centro das perspectivas de desenvolvimento e competitividade, fazendo a ponte entre investigação, inovação, desenvolvimento industrial e sustentabilidade».
Por coincindência ou não, três dos quatro países subscritores desta Declaração Conjuntasão são dos maiores produtores de energias renováveis da UE e o outro é o país da UE com o maior potencial de produção de origem eólica (onshore) e o maior produtor de electricidade de fonte nuclear.
A conclusão é simples: o crescimento das energias renováveis passa necessariamente pela introdução dos carros eléctricos: para possibilitar a rentabilidade dos investimentos feitos e a fazer nas energias renováveis e para fazer diminuir a dependência energética de combustíveis fósseis da UE. Em Portugal, o consumo de combustíveis fósseis (gasolinas e gasóleos) é responsável pela maior parte do petróleo importado.
Mas se o futuro das energias renováveis passa pelo carro eléctrico será que o carro eléctrico, tal como o conhecemos hoje, é o futuro?
Enquanto a autonomia das baterias for de 140-160 kms (para ir de Lisboa ao Porto é necessário parar 30 minutos para carregar 80% da bateria), o carro eléctrico terá um futuro cada vez menos presente.
Clamam em uníssono: «O veículo eléctrico precisa de ser colocado no centro das perspectivas de desenvolvimento e competitividade, fazendo a ponte entre investigação, inovação, desenvolvimento industrial e sustentabilidade».
Por coincindência ou não, três dos quatro países subscritores desta Declaração Conjuntasão são dos maiores produtores de energias renováveis da UE e o outro é o país da UE com o maior potencial de produção de origem eólica (onshore) e o maior produtor de electricidade de fonte nuclear.
A conclusão é simples: o crescimento das energias renováveis passa necessariamente pela introdução dos carros eléctricos: para possibilitar a rentabilidade dos investimentos feitos e a fazer nas energias renováveis e para fazer diminuir a dependência energética de combustíveis fósseis da UE. Em Portugal, o consumo de combustíveis fósseis (gasolinas e gasóleos) é responsável pela maior parte do petróleo importado.
Mas se o futuro das energias renováveis passa pelo carro eléctrico será que o carro eléctrico, tal como o conhecemos hoje, é o futuro?
Enquanto a autonomia das baterias for de 140-160 kms (para ir de Lisboa ao Porto é necessário parar 30 minutos para carregar 80% da bateria), o carro eléctrico terá um futuro cada vez menos presente.
quarta-feira, 19 de maio de 2010
Mito desfeito
Mito desfeito. A energia eólica já é competitiva com as outras fontes tradicionais de energia. A EDPR que se cuide. Faça pela vida e não ande por aí a mendigar subsídios.
Quem proclamava alto e bom que a energia eólica não era economicamente atractiva, já que o seu custo era superior ao custo da energia térmica ou hídrica, calou-se que nem um rato perante o leilão (energia eólica), realizado no Brasil em Dezembro de 2009.
“Nós quebramos um paradigma. Como o leilão atraiu muitos investidores, a competição fez com que os preços baixassem”, afirmou o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Mauricio Tolmasquim, referindo-se aos R$ 148,39 a serem pagos, em média, pelo megawatt/hora (MWh).
O Ministério de Minas e Energia (brasileiro) tinha fixado um tecto de R$ 189 o MWh e todos os projetos cujo preço ultrapassaram este valor foram rejeitados..
“Vimos que temos condições de desenvolver, no Brasil, a energia eólica de forma a competir com outras fontes. Acho que, agora, a tendência é esta indústria se desenvolver”, concluiu Tolmasquim.
O presidente da Associação Nacional dos Consumidores de Energia Elétrica (Anace), Carlos Faria, defende por seu lado que os consumidores deveriam poder negociar directamente com os produtores de energia eólica de modo a incentivar a concorrência e fazer baixar os preços da electricidade..
Quem proclamava alto e bom que a energia eólica não era economicamente atractiva, já que o seu custo era superior ao custo da energia térmica ou hídrica, calou-se que nem um rato perante o leilão (energia eólica), realizado no Brasil em Dezembro de 2009.
“Nós quebramos um paradigma. Como o leilão atraiu muitos investidores, a competição fez com que os preços baixassem”, afirmou o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Mauricio Tolmasquim, referindo-se aos R$ 148,39 a serem pagos, em média, pelo megawatt/hora (MWh).
O Ministério de Minas e Energia (brasileiro) tinha fixado um tecto de R$ 189 o MWh e todos os projetos cujo preço ultrapassaram este valor foram rejeitados..
“Vimos que temos condições de desenvolver, no Brasil, a energia eólica de forma a competir com outras fontes. Acho que, agora, a tendência é esta indústria se desenvolver”, concluiu Tolmasquim.
O presidente da Associação Nacional dos Consumidores de Energia Elétrica (Anace), Carlos Faria, defende por seu lado que os consumidores deveriam poder negociar directamente com os produtores de energia eólica de modo a incentivar a concorrência e fazer baixar os preços da electricidade..
quarta-feira, 12 de maio de 2010
Gas natural renovável
Excelente forma da Europa se tornar menos dependente do gás natural russo
Cientistas do instituto alemão Fraunhofer descobriram uma forma simples e útil de aproveitar a eletricidade excedentária produzida pelas eólicas ou pelo solar fotovoltaico em horas de vazio de consumo.
A eletricidade que a rede elétrica não está em condições de absorver é utilizada para cindir os átomos de hidrogénio e de oxigénio da água (H2 + O) .
Desta separação resultam os dois gases constituintes da água: hidrogénio e oxigénio. Então o hidrogénio é transformado em gas metano, através de uma simples reacção químima com o dióxido de carbono.
O metano nada mais é do que o gás natural produzido sinteticamente.
Captura-se o odioso dióxido de carbono nas instalações industriais poluidoras, evita-se o efeito de estufa e ganha-se maior independência energética. O melhor de três mundos.
Cientistas do instituto alemão Fraunhofer descobriram uma forma simples e útil de aproveitar a eletricidade excedentária produzida pelas eólicas ou pelo solar fotovoltaico em horas de vazio de consumo.
A eletricidade que a rede elétrica não está em condições de absorver é utilizada para cindir os átomos de hidrogénio e de oxigénio da água (H2 + O) .
Desta separação resultam os dois gases constituintes da água: hidrogénio e oxigénio. Então o hidrogénio é transformado em gas metano, através de uma simples reacção químima com o dióxido de carbono.
O metano nada mais é do que o gás natural produzido sinteticamente.
Captura-se o odioso dióxido de carbono nas instalações industriais poluidoras, evita-se o efeito de estufa e ganha-se maior independência energética. O melhor de três mundos.
quinta-feira, 6 de maio de 2010
Centrais termoeléctricas a carvão condenadas ao encerramento
A alegria de uns é a tristeza de outros
A central termoeléctricaa a carvão da Endesa de 1.400 MW de potência instalada, localizada em Las Pontes (Galiza), voltou a parar por completo. Teme-se no sector que esta situação se repita e que a paragem de todos os grupos da central ocorra, de futuro, durante semanas ou meses seguidos. A razão é conhecida: para cumprir Quioro, o governo (espanhol) dá primazia à energia produzida a partir de fontes renováveis: hídrica, eólica e fotovoltaica.
Teme-se pelos postos de trabalho. A alegria de uns é a tristeza de outros.
A central termoeléctricaa a carvão da Endesa de 1.400 MW de potência instalada, localizada em Las Pontes (Galiza), voltou a parar por completo. Teme-se no sector que esta situação se repita e que a paragem de todos os grupos da central ocorra, de futuro, durante semanas ou meses seguidos. A razão é conhecida: para cumprir Quioro, o governo (espanhol) dá primazia à energia produzida a partir de fontes renováveis: hídrica, eólica e fotovoltaica.
Teme-se pelos postos de trabalho. A alegria de uns é a tristeza de outros.
quarta-feira, 5 de maio de 2010
Eram múltiplas as personalidades com multiplas filiações partidárias
Boutades do Senhor Engenheiro
«Uma das características do Manifesto para uma Nova Política Energética é ter concitado o apoio de personalidades de múltiplas ou nenhumas filiações partidárias».
Ao ler esta passagem ficamos sem saber se eram múltiplas as personalidades sem nenhuma filiação partidária ou se as personalidades tinham múltiplas filiações partidárias.
Com pompa e circunstância, pediram uma audiência ao Governo e ao Presidente da República. Foram recebidos por um simpático, bem parecido e bem falante Secretário de Estado. Dos 33, ditos subscritores, terão comparecido à chamada cerca de 20. Quase todos ex-governantes desempregados.
Será «à cause de ça» que as múltiplas personalidades que subscreveram o MANIFESTO têm multiplas filiações partidárias?
«Uma das características do Manifesto para uma Nova Política Energética é ter concitado o apoio de personalidades de múltiplas ou nenhumas filiações partidárias».
Ao ler esta passagem ficamos sem saber se eram múltiplas as personalidades sem nenhuma filiação partidária ou se as personalidades tinham múltiplas filiações partidárias.
Com pompa e circunstância, pediram uma audiência ao Governo e ao Presidente da República. Foram recebidos por um simpático, bem parecido e bem falante Secretário de Estado. Dos 33, ditos subscritores, terão comparecido à chamada cerca de 20. Quase todos ex-governantes desempregados.
Será «à cause de ça» que as múltiplas personalidades que subscreveram o MANIFESTO têm multiplas filiações partidárias?
terça-feira, 4 de maio de 2010
Carros eléctricos movidos a pilhas de hidrogénio
A revolução do hidrogénio vem aí
Num futuro não muito longínquo será comum ver carros com motores eléctricos movidos a pilhas de hidrogénio, produzido a partir de fontes renováveis. As pilhas de lítio têm os dias contados em virtude da sua fraca performance e da necessidade da sua substituição ao fim de algumas recargas.
A produção de hidrogénio a partir de combustíveis fósseis é um contra senso ambiental, economicamente insustentável, pelo que, quando a tecnologia dos carros a pilhas de hidrogénio estiver mais avançada e disseminada de modo torná-los competitivos com os carros movidos a combustíveis fósseis, justifica-se a construção de grandes fábricas para produção de hidrogénio nas horas de vazio das eólicas em que o preço de mercado do MW é mais baixo.
Os principais fabricantes de automóveis afirmam que o futuro está nos carros híbridos a hidrogénio ou com motores 100% a hidrogénio. Pensam desenvolver e vender, a partir de 2015, carros a hidrogénio: a BMW, a Mazda, a Daimler, a Renault-Nissan, a Honda, a Toyota, as sul-coreanas Hyundai e KIA, a Ford, a GM e a sua filial Opel.
Num futuro não muito longínquo será comum ver carros com motores eléctricos movidos a pilhas de hidrogénio, produzido a partir de fontes renováveis. As pilhas de lítio têm os dias contados em virtude da sua fraca performance e da necessidade da sua substituição ao fim de algumas recargas.
A produção de hidrogénio a partir de combustíveis fósseis é um contra senso ambiental, economicamente insustentável, pelo que, quando a tecnologia dos carros a pilhas de hidrogénio estiver mais avançada e disseminada de modo torná-los competitivos com os carros movidos a combustíveis fósseis, justifica-se a construção de grandes fábricas para produção de hidrogénio nas horas de vazio das eólicas em que o preço de mercado do MW é mais baixo.
Os principais fabricantes de automóveis afirmam que o futuro está nos carros híbridos a hidrogénio ou com motores 100% a hidrogénio. Pensam desenvolver e vender, a partir de 2015, carros a hidrogénio: a BMW, a Mazda, a Daimler, a Renault-Nissan, a Honda, a Toyota, as sul-coreanas Hyundai e KIA, a Ford, a GM e a sua filial Opel.
segunda-feira, 3 de maio de 2010
Custo das energias renováveis
EM 2015, A ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA E EÓLICA SERÃO COMPETITIVAS SEM SUBSÍDIOS DO ESTADO
Não é irrealista afirmar que, a partir de 2015, com a previsível alta dos preços do petróleo, as energias renováveis sejam competitivas, em termos de custos, com as energias fósseis (ciclo combinado, carvão ou petróleo). Espera-se, por isso, um boom de instalações solares fotovoltaicas domésticas, a partir de 2015, quando for mais barato produzir energia solar fotovoltaica, mesmo sem subsídios, do que comprá-la à rede eléctrica.
Solar fotovoltaica
Em Espanha (em Portugal os custos serão ligeiramente mais baixos), entre 2005 a 2008, o custo por megavátio (MW) instalado da energia solar fotovoltaica era de 6 a 10 milhões de Euros. Em 2009 e 2010, o custo baixou para 3 milhões de Euros por MW instalado. Prevê-se que os preços desçam cerca de 12% ao ano graças aos avanços tecnológicos e às economias de escala.
Eólica
Hoje em dia, o custo por MW instalado é de 1,2 milhões. Destes, 75% respeitam ao aerogerador e 25% a custos de instalação e construção civil. É previsível que com a concorrência da China e com a automação na fabricação dos componentes dos aerogeradores baixem ainda mais os preços destes.
A competitividade da energia eólica com os preços das energias de origem fóssil vai estar intimamente dependente do preço do petróleo. Actualmente, um parque eólico a funcionar 2.400 horas por ano será competitivo desde que o preço do petróleo atinja 160 UDS. Com preços do petróleo acima de 100 USD a eólica será competitiva com outras fontes fósseis a partir de 2015.
Não é irrealista afirmar que, a partir de 2015, com a previsível alta dos preços do petróleo, as energias renováveis sejam competitivas, em termos de custos, com as energias fósseis (ciclo combinado, carvão ou petróleo). Espera-se, por isso, um boom de instalações solares fotovoltaicas domésticas, a partir de 2015, quando for mais barato produzir energia solar fotovoltaica, mesmo sem subsídios, do que comprá-la à rede eléctrica.
Solar fotovoltaica
Em Espanha (em Portugal os custos serão ligeiramente mais baixos), entre 2005 a 2008, o custo por megavátio (MW) instalado da energia solar fotovoltaica era de 6 a 10 milhões de Euros. Em 2009 e 2010, o custo baixou para 3 milhões de Euros por MW instalado. Prevê-se que os preços desçam cerca de 12% ao ano graças aos avanços tecnológicos e às economias de escala.
Eólica
Hoje em dia, o custo por MW instalado é de 1,2 milhões. Destes, 75% respeitam ao aerogerador e 25% a custos de instalação e construção civil. É previsível que com a concorrência da China e com a automação na fabricação dos componentes dos aerogeradores baixem ainda mais os preços destes.
A competitividade da energia eólica com os preços das energias de origem fóssil vai estar intimamente dependente do preço do petróleo. Actualmente, um parque eólico a funcionar 2.400 horas por ano será competitivo desde que o preço do petróleo atinja 160 UDS. Com preços do petróleo acima de 100 USD a eólica será competitiva com outras fontes fósseis a partir de 2015.
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